O pastor batista, linguista e hebraísta, Luiz Sayão, lamentou a perda de artigos preciosos para a comunidade cristã no incêndio que destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (2).
– Com muita tristeza lamento a destruição do mais antigo manuscrito do Novo Testamento grego, o códice 2437 (minúsculo) no incêndio da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Era a maior riqueza histórica bíblica que tínhamos. A dor não poderia ser maior, pois a Bíblia de Mogúncia (nome latino de Mainz), um exemplar como a Bíblia de Gutenberg (latim), foi impressa por Johannem Fust e Petrum Schöffer, que trabalharam com Gutenberg. Foi publicada em 1462, sete anos depois da primeira Bíblia impressa. Triste demais – declarou Sayão ao Pleno.News.
Entre outros itens perdidos estão: Bíblia Poliglota de Antuérpia, de 1569, obra monumental do mais renomado impressor do Século 16: Cristóvão Plantin; e a primeira edição da Arte da Gramática da Língua Portuguesa, escrita pelo Padre José de Anchieta em 1595.
Fonte: Pleno.news